sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O apóstolo Judas



O Apóstolo Judas Iscariotes

Judas Iscariotes, filho de Simão, apóstolo, traidor, ladrão, avarento e discípulo de Jesus.
            Como apóstolo, fez a missão levando as boas novas com os outros apóstolos.
            Como ladrão e avarento, foi oposição quando os pés de Jesus foram lavados com um perfume precioso (Mt. 26:14-16 e Mc. 14:10-11).
            Como discípulo ouviu e acompanhou o rabi Jesus.
            Como traidor, vendeu Jesus pelo preço de um escravo (Dt. 21:32) cumprindo a profecia (Zc. 11:12-13).
            O aspecto terrível na breve biografia de Judas é a expressão: Satanás entrou em Judas (Lc. 22:3; Jo 13: 2-27). Pouco tempo depois de ter entrado, Judas, trai e morre (At. 1: 18-19).
A frustação e desespero leva ao suicídio (II Sm. 17:23), esse péssimo caminho que destrói o homem e o conduz a morte eterna é nutrido pelo homem que pensa que pode resolver sozinho seus problemas, também a vergonha (preocupação de como será visto) e a falta de fé em Jesus como o SALVADOR, são fatores decisivos.
            Judas andou com Jesus, mas não creu nele como deveria.  Hoje a décima causa de morte no mundo é o suicídio e continua uma relação muito clara de quem não deposita sua fé em Jesus.  Países fechado ao evangelho e pessoas preocupadas com a aparência (física ou status) continuam como os mais propensos ao suicídio.

MEDITE: I Co.11:27;  Sl. 112:7

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O apóstolo Mateus


Ao passar Jesus próximo ao telônio, chamou o cobrador de impostos, que tinha por nome Levi.  Assim ele é chamado pelos evangelhos quando apontam para o seu passado, mas ele mesmo reconhecendo sua vida passada, faz questão de mencionar que era cobrador de impostos.
Um dos pecados dos publicanos é mencionado por João Batista (Lc.3:12-1-14). A situação espiritual do publicano é revelada em nos lábios de Jesus em Mt. 18:17, como sendo de vida em pecado e Zaqueu (maioral dos publicanos) revela o enriquecimento ilícito dos cobradores de impostos (Lc.19:8).  No entanto o publicano que buscar perdão (Lc.18:10) e crer (Mt.21:32) em Jesus, é salvo.  A vida mudará, a atitude mudará.
Jesus não se intimida, paga impostos (Mt 17:24-27) para não haver escândalos.  Cita a oração do publicano (Lc.18:13),  come com eles e pede para um deles deixar a coletoria e segui-lo.
O prazer do publicano é receber os tributos para César, pois dai vem o seu sustento e status.  Para Mateus agora importa somente servir o Cristo, Jesus, que ama Mateus, mas não aprova o erro dos publicanos.

Jesus nos chama para segui-lo.  Deixemos o velho pecado e andemos com Jesus!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Responda e prove! Existe purgatório?


Existe um tipo de catolicismo que é puramente nominal.  A pessoa é católica mais não sabe nada da doutrina católica, infelizmente também existe o evangelicalismo nominal.  São pessoas que vão a igreja mas não sabem o que ensinam a igreja.  Tanto o padre como o pastor, estão sempre falando sobre como interpretar determinados textos das Escrituras.

Responda essa pergunta: "Existe purgatório?"

Encontrei um católico que disse que a ICAR (Igreja Católica Apostólica Romana) não crer em purgatório e nem ensina sobre isso.  Puro engano, pois ela ensina e crer. Veja esse site católico.

Para a igreja ICAR, quem cometeu pecado mortal e não venial, vai ao inferno, enquanto o venial conduz para o purgatório.  Para a essa igreja, depois da morte existem três situações: inferno, purgatório e céu (para aqueles que fizeram boas obras e foram santos o suficiente).

Não foi assim desde o início, o santo Agostinho escreveu:
"A fé católica apoiando-se na autoridade divina, crer que o primeiro lugar é o reino do céu, e o segundo , o inferno.  Desconhecemos completamente outro terceiro lugar; ainda mais, sabemos que a Escritura não fala de tal lugar"
O tempo passou e no concílio de Florença (1439), mais de 1000 anos depois do seu santo Agostinho ter vivido, declarou a existência, do nem a igreja católica defendia.

Alguns católico até citam o texto:
"se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo." (1Co 3:15)
Estaria falando de purgatório ?  Claro que não.  Pois o apóstolo não pode negar que Jesus é o único caminho para Deus, a salvação.  Jesus se declarou "eu sou o caminho", não um dos caminhos para o céu!  O texto do apóstolo Paulo se refere que no dia do juízo nossas obras serão postas a prova, não para a salvação, porém para receber o galardão.  O que passa pelo fogo são as obras, não o crente, por isso o apostolo Paulo escreveu "como que pelo fogo".  Salvação não é perdida, porque quem nos garante é Jesus!
O mesmo que escreveu I Co.3:15, escreveu também I Co.15:3:
"Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras"
Não precisamos de alguém orando pelo que morreu, porque Jesus já morreu, pagando o preço.
Muitos cristão passaram pelo fogo das fogueiras católicas, como preanunciado pelo apostolo Pedro:
"para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo;1Pe 1:7
Um fogo foi acesso em Roma e muitos cristãos morreram queimados.  Assim tem sido provada a fé e a obra dos cristãos, ora pelo fogo literal, ora pelo não literal.

Não existe purgatório.  Não existe uma única menção nas Escrituras de tal lugar ou estado.

Lembre que:
"que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu.Hb 7:28 
e também:
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.Ef 2:8-9

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Sexto Mandamento


Para os católicos o sexto mandamento é "Não adulterarás" para o não católico (presbiterianos, batistas, reformados, etc) "não matarás"!  Qual o motivo da divergência?

A resposta está repúdio do segundo mandamento "não farás imagem de esculturas,..não as adorarás".  Com a ausência desse mandamento ficaram nove, então repetiram o décimo dando uma nova interpretação.  Não cobiçarás ficou dividido em dois.  Interessante, não é!?

O sexto mandamento exige
Primeiro: atenção especial e esforço em preservar a vida (a nossa e a dos outros);
Segundo: resistir a todo pensamento e propósito, subjugar todas as paixões, evitar todas as ocasiões, tentações e práticas que tendam a tirar injustamente a vida de alguém;
Terceiro: agir pela defesa justa - proteger a vida contra a violência, suportar com paciência a mão de Deus, serenar a mente, alegrar-se no espírito;
Quarto: Cuida de si e do próximo, observando o que comer, beber, medicar-se, dormir, trabalhar e recrear-se com sobriedade; de ter pensamentos caridosos, amor, compaixão, mansidão, benignidade e bondade; de falar e comportar-se de modo pacífico, cordial e cortes; de ser longânime, estar pronto a reconciliar-se, suportar e perdoar pacientemente as ofensas, retribuir o bem pelo mal; de confortar e socorrer os aflitos e de proteger e defender os inocentes.

Referências bíblicas
1.      Ex. 20.13. Qual o sexto mandamento?
2.      Ef 5.28-29. Dever de preservarmos a nossa própria vida. Mt:10:23
3.      1 Rs 18.4. Dever de preservarmos a vida dos outros.
4.      Jr 26.15-16; At 23.12-27. Temos o dever de resistir a todos os pensamentos e intenções que tendam a injusta destruição da vida humana. Gn.49:6
5.      Ef 4.26-27. Devem-se subjugar as paixões que tendam a injusta destruição da vida.
6.      2Sm 2.22; Dt 22.8. Devem-se evitar ocasiões que tendam a injusta eliminação da vida.
7.      Mt 4.6-7; Pv 1.10-16. Temos o dever de evitar a todas as tentações que tendam a injusta destruição da vida.
8.      lSm 24.12; 26:9-11; Gn 37.21-22. Toda injusta eliminação da vida humana e pecado.
9.      SI 82.4; Pv 24.11-12; lSm 14.45. O sexto mandamento exige a defesa justa da vida humana contra a destruição pela violência.
10.  Tg 5.7-11; Hb 12.9. O sexto mandamento exige a submissão paciente a vontade de Deus conforme revelada pela providencia de Deus.
11.  lTs 4.11; lPe 3.3-4; SI 37.8-11; Pv 17.22. O sexto mandamento requer de n6s uma mente serena e um espírito alegre.
12.  Pv 25.16, 27; lTm 5.23. O sexto mandamento exige o comer e o beber com sobriedade.
13.  Is 38.21. O sexto mandamento exige o uso apropriado de remédios para o alívio do sofrimento e a prolongação da vida.
14.  SI 127.2; 2Ts 3.10-12; Pv 16.26; Ec 3.4, 11; 5.12. O sexto mandamento exige temperança no dormir, no trabalhar e no recrear-se.
15.  lSm 19.4-5; 22.13-14; Rm 13.10; Lc 10.33-34; Cl 3.12-13; Tg 3.17; lPe 3.8-11; Pv 15.1; Jz 8.1-3. O sexto mandamento exige bondade e amor em palavras e obras.
16.  Mt 5.24; Ef 4.2, 32; Rm 12.17, 20-21. O sexto mandamento exige um espírito paciente, perdoador e não melindroso.
17.  lTs 5.14; Jó 31.19-20; Mt 25.35-36; Pv 31.8-9. É nosso dever auxiliar e consolar os que sofrem e proteger e defender da injustiça os inocentes.
18.  Gn 9.6; Nm 35.31, 33. Deus ordena no Velho Testamento a pena de morte pelo crime de assassinato.
19.  Rm 13.4. O Novo Testamento confirma a pena de morte.
20.  Jr 48.10; Dt 20. Algumas vezes a guerra é legítima e sob algumas circunstâncias temos o dever imposto por Deus de tomarmos parte nela.
Êx 22.2-3. Tirar a vida de outrem em caso de autodefesa necessária é sempre legítimo.

Uma leitura atenta da confissão de fé ajudará a entender melhor esse assunto!  Leia a Confissão de fé de Westminster.


#Arnaldomatias

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Dia da Mulher Presbiteriana


Este dia começou a ser comemorado a partir do 1º Congresso Nacional das SAFs , que foi realizado no ano de 1941, na IP do Riachuelo, na cidade do Rio de Janeiro. Ficou resolvido naquele Congresso adotar-se o 2º domingo do mês de fevereiro como o Dia da Mulher Presbiteriana. A data escolhida foi uma homenagem a D. Cecília Rodrigues Siqueira, que aniversariava.
Realmente devemos ter uma data comemorativa como essa por 3 razões e podemos enumerar muitas outras.
1ª razão – é bíblico reconhecer o valor do exemplo cristão (Hb.13:7)
Notem o texto em Pv 31:10 “Mulher virtuosa, quem a achará?  O seu valor muito excede o de finas jóias.
Notem o exemplo deixado em Pv 31:20 “Abre a mão ao aflito;  e ainda a estende ao necessitado.”.  Exemplos na infância de D. Cecília foi um exemplo de amor e abnegação e na baia da Traição, foi exemplo de dedicação com melhor aluna de português.
2ª razão – é bíblico retribuir com amor a fidelidade (Pv.17:17)
A esposa citada em Pv 31:11 “O coração do seu marido confia nela,  e não haverá falta de ganho.”, revela uma mulher que pratica a mordomia honesta e fiel (Mt.25:21).  No exemplo de Dona Cecília obervamos isso quando: saiu de Canhotinho (PE) depois de 12 anos de serviço acompanhando o marido; Socorrendo o ginásio em Alto Jequitibá (MG) e ensinando ao jovem Vivaldi Moreira.
3ª razão – é bíblico relembrar o trabalho de quem serve (Hb.6:10) A esposa virtuosa em Pv 31:26 “Fala com sabedoria,  e a instrução da bondade está na sua língua.”  Esse é parte do trabalho realizado por serviço amoroso: tradutora de hinos e dentre eles o hino “Não desanimes Deus proverá”, e autora inúmeras poesias, 15 anos de serviço como secretária geral, palestras no Brasil e fora dele, 1925 – Federação Sul de Pernambuco, que resultou do desdobramento da anterior. Sua 1ª Presidente foi Cecília Rodrigues Siqueira. etc.
Por isso digamos parabéns mulher presbiteriana.  Pv 27:2
"Seja outro o que te louve, e não a tua boca; o estrangeiro, e não os teus lábios."


Esboço do sermão do Rev. Arnaldo Matias, no dia da mulher presbiteriana em 2014